Género: Shooter 2D
Produtora: Capcom
Editora: Virgin Interactive
Após a longa aventura de passada nas consolas da Nintendo (a Nintendo e Super Nintendo) Mega Man vira-se também para a Playstation com a série Megaman X, procurando novos fãs e tentar aproveitar o potencial dos 32 bits.
Para quem não conhece, Mega Man é um Shooter 2D. Um estilo clássico de arcada e cheio de acção. É também um novo género em análise no Game-Chest. Depois de Discworld, abrimos outra vez uma nova secção de género.
Falando da personagem principal, Mega Man é um jovem moço de fato espacial e capacete azul (uma mistura entre um astronauta e um Cavaleiro do Zodíaco, eheh) que defende o mundo de génios malvados que constroem máquinas superpotentes, para a destruição do planeta ( e também máquinas de cafés que tiram cafés queimados!). Portanto o mais simplório possível do clássico “Bom VS Mal”.
Clássico é a palavra de ordem deste jogo… talvez até, clássico demais.
Gráficos: Coloridos, engraçados e bem desenhados… Antigos, desactualizados, pequenos. Graficamente Mega Man X3 não trás nada de novo. Uma das poucas coisas que difere da Super Nintendo são as sequências anime no início de cada nível. Para além disso quem já jogou a série, poderá ficar cansado deste aspecto repetitivo que a Capcom escolheu para Mega Man. A monotonia também é um dado presente em Mega Man X3. Um shooter, é acção em puro estado e Mega Man quebra nesse ponto. Há pouco movimento em redor dos cenários, poucas ou nenhumas animações, que poderiam fazer esquecer o formato algo “old school” deste jogo.
Jogabilidade: Divertida, desafiante, difícil… frustrante, repetitiva, lenta. Mega Man trás boas ideias das séries anteriores, que poderiam ter sido bem exploradas. Ao invés disso, tornaram essas ideias repetitivas e/ou fora de alcance. Muitos add-ups estão escondidos ao longo dos níveis. Add-ups esses, que poderiam dar outra dinâmica a Mega Man e torna-lo num jogo bastante mais agradável. Muitos desses extras poderão nunca ser descobertos pelos jogadores. Apesar disso, o nível de dificuldade em Mega Man é alto. Os jogadores mais exigentes não terão motivos de queixa quanto à facilidade do jogo.
Som: As sinfonias futuristas de Mega Man acompanharão o nosso em todos os níveis, aumentando um pouco a acção de jogo (que bem precisa). Este foi outro dos pontos melhorados da versão 16 bits. Ainda assim esta secção está muito retardada em comparação com outros jogos do género. A qualidade de som em formato midi pertence cada vez mais ao passado e a Playstation consegue suportar formatos muito melhores.
Longevidade: Felizmente Mega Man X3 não é um jogo demorado. Bastante curto na verdade. E isso é um factor positivo neste caso. Este género de jogos, não se querem muito duradouros para não caírem na repetição, mas não é por isso que Mega Man ganha pontos neste capítulo. Ao jogar Mega Man, irão perder muitas vidas até se familiarizarem com o esquema de jogo. Cada Boss é extremamente difícil, e cada um passa por várias fases. Contem com cerca de 20 Bosses distribuídos por 11 níveis. E se jogar bem, demorará pelo menos 3-4 horas para completar Mega Man X3.
Basicamente, Mega Man X3 é uma adaptação fraca daquilo que foi na Super Nintendo. Aparte do desafio e de algumas ideias interessantes na jogabilidade, estamos perante um jogo medíocre, que proporcionará algum divertimento apenas ao inicio, tornando-se extremamente chato e repetitivo com o tempo. Talvez melhore num próximo episódio. Contudo recomendo apenas a quem já segue a série desde o início. Aqui fica o veredicto:
Gráficos: 5.0 (Amiguinhos… inovação por favor…)
Gráficos: 5.0 (Amiguinhos… inovação por favor…)
Jogabilidade: 6.0 (Se não escondessem os Power-Ups…)
Som 5.0 (Não aquece, nem arrefece.)
Longevidade: 6.0 (A dificuldade salva, mas a monotonia permanece…)
Nota Final: 5.5 (Não existe muito mais a acrescentar. Mega Man não é um jogo péssimo, mas também não faz por merecer melhor. Sobrevive do formato executado no sistema de 16 bits, e não faz boa figura na estreia em 32. Esperamos melhorias)
No comments:
Post a Comment