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1.6.13

G.Darius

Data de Lançamento: 16-09-1998
Género: Shooter 2D
Produtora: Taito
Editora: THQ.









A maior parte dos filmes de acção têm a típica cena do homem a pé a ser perseguido por um carro. Normalmente, damos por nós a gritar: “Chega-te para o lado, idiota!”. A falta de movimento para os lados é um aspecto negativo. Mas curiosamente, essa regra não se aplica aos Shooters 2D. Por vezes, sabe bem voltarmos ao confortável reino dos shoot’em’up 2D. Por vezes…

Nós gostamos deles, devoramos-los e quando um jogo como G.Darius me chega às mãos, ponho de parte qualquer tipo de ideia acerca do direito inalienável ao movimento lateral, ao mesmo tempo que fico deliciado com a perspectiva de três horinhas de nada mais nada menos, para cima, para baixo, frente e trás. No entanto, G.Darius tem dois problemas fundamentais. O primeiro irritará tanto os amantes dos jogos antigos, como os vanguardistas de videojogos. Os gráficos são um cocktail de ideias velhas e novas (para a altura claro) de fazer saltar os olhos. Efeitos poligonais 3D foram incluídos num sólido shoot’em’up bidimensional. Quando as naves inimigas voam para fora do ecrã pela primeira vez, têm bom aspecto. Mas quando se estabelecem no plano de jogo perdem definição. O efeito global é um jogo que nem parece mais actual nem recupera a essência mais retro deste tipo de shoot’em’up.

O jogo na sua totalidade tem uma estrutura bastante interessante. Os 15 níveis enormes são arranjados numa formação em árvore que oferece várias escolhas de percursos. Mas internamente, a estrutura de cada nível não é assim tão inspiradora. É aí que começa o segundo problema de G.Darius. Mas internamente, a estrutura de cada nível não é tão inspiradora. Não só há poucas surpresas (sendo a excepção, cada um dos bosses verdadeiramente preocupantes), como os seus autores parecem satisfazer-se em aumentar o grau de dificuldade em grande parte atirando cada vez mais disparates ao jogador. A morte parece inevitável em alguns casos, e tudo se transforma numa questão de sorte e não de perícia.
Apesar disto tudo, os fãs de shoot’em’ups clássicos podem ficar descansados, pois este jogo tem elementos interessantes em quantidade suficiente para exigir uma séria atenção. Pelo facto de cada jogo ser constituído por 5 níveis (o comprimento de um ramo de uma árvore), a repetição e investida implacável não é tão ruinosa como poderia ser. E não podemos ignorar alguns dos aspectos engenhosos como por exemplo por sistema de armas, que inclui o Capture Spheres. Disparando estas contra um inimigo incapacitado, o jogador pode arrastá-lo e prendê-lo à sua nave, obtendo assim mais potência de fogo. Naves mais pequenas funcionarão como lasers extra, por exemplo, enquanto naves ligeiramente maiores servirão de escudos.

Todos nós, jogadores temos uma costela que nos obriga a gostar de acção shoot’em’up à maneira antiga, mas com G.Darius os toques mais interessantes e a jogabilidade tradicional conjugam-se muito bem. Mas não se encontra na divisão de por exemplo, o clássico R-Types.


Gráficos: 6.0 (Mistura de efeitos interessantes com naves fracas)

Jogabilidade: 7.0 (Esplêndida, mas muito difícil)

Longevidade: 7.0 (15 longos níveis e oito níveis de perícia)


Nota Final: 7.0 (Há alguma jogabilidade boa e sólida, mas a repetição e exagerada utilização de pode de fogo inimigo prejudicam-na de alguma forma. Destruição à boa maneira, divertida mas não atinge o alto patamar dos shoot’em’ups)

1 comment:

  1. joguei muito com o meu primo bem legal esse jogo

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