Deixa-me lá ver se encontro...

23.1.11

Oddworld: Abe's Exoddus

Data de Lançamento: 15/11/1999
Género: Plataformas
Produtora: Oddworld inhabitants
Editora: GT Interactive









Um ano depois do sucesso de Abe’s Oddysee a Oddworld Inhabitans achou por bem fazer uma sequela da sua obra-prima. Agora que a Rupture Farms foi à vida, e Abe foi considerado um herói entre os Mudokans, os espíritos dos antigos Mudokans vieram pedir um pequeno favorzinho a abe. Alguem anda a desenterrar os ossos dos antepassados da espécie Mukokan o que anda a perturbar os espíritos e não os deixam descansar em paz. Alguem tem de ir averiguar o que se passa, voluntários? Quando chegam ao suposto cemitério, é tudo menos um cemitério. É uma mina de extracção de ossos explorada por imaginem por quem… voualá ! dejávu, os mesmo suspeitos de Rupture Farms que descobriram uma bebida extremamente viciante cujos ingredientes são os ossos, o resto não é difícil de imaginar…


Parece que vem mais uma receita de sucesso da Oddworld, mas para isso não pensem que seja tarefa fácil, pois apesar do 1º ter sido excelente o 2º tem de superar as expectativas  Será que o conseguiram, vamos lá ver que coelhos saíram da cartola.

Graficos: Nada de novo, nada de novo mesmo. Utilizaram o mesmo motor gráfico do anterior, mas desta vez despareceu o aspecto sujo e sangrento da Rupture Farms e foi trocado pelo escuro e poeirento aspecto da Glukkom Mines. Existem novas personagens com novas animações muito engraçadas mas a Oddworld Inhabitans manteve o padrão do jogo anterior. O que não é mau atenção, mas penso que poderiam ter melhorado um pouco o nosso amigo abe e os seus colegas e inimigos em gameplay. A playstation por esta altura já deu provas de bem melhor. No entanto os cenários continuam arrebatadores como no anterior estando ao mesmo nível das sequências FMV.

Jogabilidade: Exoddus explora melhor o mesmo sistema do jogo anterior, a ferramenta principal desde jogo continua a ser o diálogo. Neste episódio além de ter de guiar os mudokans para os portais, Abe tem de primeiro, lidar com os mesmos a nível emocional. Na Glukkon Mines os Mudokans podem estar irritados, tristes ou até doentes, e Abe tem de vestir o fato de psicólogo, e meter os óculos para, 1º dar uma consulta… claro que não! Com isto quero dizer que 1º há que responder correctamente aos sentimentos dos Mudokans senão eles recusam-se a seguir as suas ordens (por favor, eles são seres hum… esqueçam). Bem, se é como é obvio teremos mais opções de fala disponíveis, agora também pedimos desculpa, damos uma chapada podemos falar com mais de que um Mudokan ao mesmo tempo.
Mas as novidades não ficam por aqui. Agora também controlamos as Scrabs e Paramites e os Glukkons (os senhores directores).  Este vai ser uma característica muito importante, com o controle dos Glukkons podemos também controlar os Sligs (os guardas) dando ordens. Vai dar muito que pensar com tantas opções pelo meio, mas não vai ser tarefa fácil. Muitos extras foram adicionados a este jogo, existe um barril anti-minas no qual podemos rebolar, ingerimos uma nova bebida (a Soul Storm Brew) onde podemos (como posso eu dizer isto…) dar umas bufas que explodem (estes tipos não existem) e melhor podemos controlar estes gases intestinais através da meditação (que génios meu deus!). Imaginem um míssil telecomandado em forma de névoa mal cheirosa. Brutal!

Som: Algo que também manteve padrões idênticos. Na review do episódio anterior teci vários elogios ao som ambiente por ser muito aproximado ao que seria na realidade. Em exoddus isso também acontece, só que não é tão interessante. O som é menos presente e torna por vezes o jogo um pouco apagado. Os efeitos também não trazem novidade, com os mesmos barulhos engraçados, produzidos pelos estranhos indivíduos de Oddworld.





Longevidade: Abe´s Exoddus é grandito, chega a ser mais longo que o anterior e com muito mais áreas secretas. Devem ser umas boas 8 – 10 horitas de jogo e de bater com cabeça nas paredes. Uma novidade neste 2 capítulo de Abe é o quick save, uma opção de gravar o jogo que grava o jogo naquele exacto momento e quando morrer pode voltar aquele lugar. Isto permite que não aconteça tantas vezes aquelas situações em morremos e temos que ultrapassar vários obstáculos difíceis de novo. Exoddus é por outro lado algo repetitivo, tanto nos desafios como nos cenários, parecem todos iguais e o esquema de accionar portas completando desafios é um pouco entediante lá para o final. Tal como no anterior existe 2 finais alternativos por isso que decide são vocês. Toca a salvar Mudokans se quiserem ver o final bom

Oddworld Abe’s Exoddus é um bom jogo, aliás muito bom. Consegue estar ao nível do anterior só que o 1º ganha muito graças originalidade e inovação de jogo. Logo Exoddus acaba por já não ser tão inovador pelo mesmo motivo, ainda assim tem coisas muito originais, e cheias de humor como sempre. Talvez um pouco longo de mais, enquanto Oddyssey estava constantemente a mostrar coisas novas como movimentos ou desafios e tarefas, Exoddus chega a uma parte em que essa descoberta estagna e a partir daí fica um pouco menos interessante. Exoddus também encurtou os momentos de adrenalina das fugas de Abe, acontece umas 2 ou 3 vezes ao longo de todo o jogo e são momentos muito mais fáceis e curtos. Ainda existem também muito mais sequencias de FMV e uma história mais desenvolvida, e os elementos cómicos estão mais presentes que os anteriores. Vamos ao julgamento:

Gráficos: 8.0 (manteve o padrão mas não inovou, leva um pouco menos por isso mesmo)

Jogabilidade: 9.5 (Abe explorou o que tinha de melhor e diversificou mais, a Soul Storm Brew fez maravilhas de Exoddus)

Som: 7.0 (nada de novo por aqui)

Longevidade: 7.5 (2 finais para jogar e muitos mudokans para salvar… talvez demais)


Nota Final: 8.0 (Abe’s Exoddus apesar das falhas mínimas continua a ser um jogo excelente, não tão bom quanto o 1º mas bom ainda assim, recomendo vivamente de gostaram do 1º)


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