Deixa-me lá ver se encontro...

3.3.13

Kensei: The Sacred Fist

Data de Lançamento: 30/11/98
Género: Luta
Editora: Konami
Produtora: Konami
Versões: PS1









Critica Curta: Não presta, passem à frente…

Critica Comprida:  Vocês nunca tiveram um amigo que até… epá, nem é mau tipo e tal… mas que não tem originalidade nenhuma, é um secante do caraças e tá sempre a imitar os outros? Ya, é tipo este jogo… só que neste caso o amigo... "não bate bem".

Analogias à parte, Kensei the Sacred Fist é a tentativa da Konami de vingar no género de Luta 3D. Para isso têm a simples e singela ideia de pegar nas partes boas de outros jogos famosos deste género e adaptá-las para o seu… como já deu para entender, não funciona…

História/Conceito: Não existe, PRÓXIMO! … hã? ... de certeza?... epá corte no salário não vinha a calhar… sim chefe… pronto está bem eu faço… sim... sim... o seu cão tá muito bonito nessa foto está… sim... tá bem…

Tão a ver o Tekken? Mesma coisa… só que aqui nem há “menção” de que haja um torneio, são apenas tipos à toa de vários países (vários países leia-se América, Japão e China) com variantes estilos de combate (leia-se Karate, Kempo e Wrestling) que estão à porrada porque… sim … AH! E há Ninjas! … E é isso… Tá bom assim chefe? … Ok … ok … ufa!



Onde é que eu já vi isto?
Gameplay e Longevidade: Isto basicamente é Tekken a tentar ser Dead or Alive… só que sem mamas e duas vezes mais lento. Aliás, nem sei se repararam: “Tekken – King of Iron Fist” -  “Kensei – Sacred Fist” – Cá pa mim alguém tá é a bater punh… ahem… De qualquer maneira, eu elaboro. O sistema de controlo é composto pelos básicos soco e pontapé a que todos estão habituados alterando os outros dois botões principais para defesa e agarro… basicamente Tekken mas com menos botões. A mecânica de combate baseia-se em “tentar” adivinhar o que o adversário vai fazer a seguir e responder adequadamente, muito semelhante ao jogo pedra, papel, tesoura – o agarro ganha à defesa, a defesa ganha aos golpes e os golpes ganham ao agarro. Isto assim até nem parece uma cópia mal feita do Tekken… parece… ORIGINAL! HÁ! Queriam… isto no papel parece muito giro mas em acção é completamente diferente. Os personagens, mesmo tendo animações fluidas, o input é muito retardado, muitas vezes deparam-se a metralhar o comando e o personagem a não responder (ou o mais comum no meu caso, a rebolar à toa no chão). Os combates resumem-se a “atacas tu, agora ataco eu, agora atacas tu… e agora ataco eu” sendo que metade dos golpes não acertam por causa daquele sistema de pedra, papel, tesoura de que falei. É provavelmente o único jogo que me lembro que quando és mau nele, enerva porque estás a perder… e quando és bom enerva porque já não há desafio nenhum

O ??? parece muita mau! Quero jogar com ele!
Kensei começa por dar-nos 9 personagens à disposição com 13 espaços em branco, o que dá logo a ideia que há muita personagens para desbloquear. Para desbloquear cada uma basta ir terminando o Normal Mode (leia-se Arcade, mas quando o jogo não sai nas Arcades tem que se chamar Normal Mode) com cada uma das 9 personagens principais e depois mais umas quantas com algumas das secretas. Isto até seria interessante e aumentaria bastante a longevidade, não fossem estas as personagens mais olvidáveis de sempre e o facto das personagens secretas serem meros “pallete swaps” dos 9 originais. (Isso e terminar o Normal mode nem uma cutscene final nos dá, é créditos e “andôre”, muito personalizado de facto!) Ora, temos Yugo (a cópia do Jin) que acho que se dá mal com o irmão Akira (que luta igual a ele), Douglas (Steven Seagal), Allen (Howrang punk) que é órfão, David Human (???) Wrestler profissional, porque sim Yuli Hong(Chun-li) a chinesa que quer ser a maior mestre do punho bêbado (Háh! Cá pa mim alguém tá é a bater pu… pera aí, eu não fiz já esta piada?) … Entre outros. Cada um deles tem estilos de luta diferentes mas o move pool da cada um é bastante reservado limitando-se a 2 ou 3 “movimentos” especiais por personagem, os quais farão quase ao calhas porque os movimentos estão bastante dependentes do posicionamento do adversário e visto que os golpes são tão lentos e o movimento muito parado, o mais natural é falharem os timings do que estavam a pensar fazer metade das vezes. Para além do Normal mode há os clássicos training mode, survival mode, vs mode, time attack mode e option mode (com bastantes costumizações incluindo dificuldade) e mais um incomum - watch mode – caso queiram ver o cpu a jogar… que divertido. Também há um modo de corrida extra para brincar se apanharem os personagens todos mas nem esse compensa o resto. Ao menos tem vários modos e variantes, nesse aspecto nem é mau.

Não sei se é o que parece...
Gráficos e Som: Finalmente posso dar descanso ao martelo que já tou farto de bater no ceguinho… em termos de aspecto este jogo equipara-se a… tentem lá adivinhar… eu sei que vocês sabem… hã, eu ouvi?… exactamente, Tekken 3! E quem diria, isso não é uma coisa má de se copiar. Mesmo sem ter o mesmo “flair” do Tekken 3, os gráficos poligonais estão afinados com muito pouco “clipping” e sem demasiados movimentos bruscos, como já referi, o aspecto do jogo é fluido. Os backgrounds dão a ideia de uma tela pintada num fundo rotativo mas nesta altura isso não era muito incomum e não chateia tanto quanto faz parecer, havendo até uma selecção simpática de lugares diversos onde combater. O som também não está mau, a música não é nada de memorável mas acompanha bem os combates sem ser nem demasiado apressada (visto que o combate é lento) nem sendo demasiado mole. Os efeitos sonoros também fazem o seu trabalho (fazem lembrar os do Dead or Alive) por isso não incomodam a meu ver. Esta parte está dentro dos conformes.

>>Pontuação<<


História/Conceito: 4.0 – Seria pior… mas como ouvi dizer que plágio é a melhor forma de elogio…

Gameplay: 3.0 – Gostam de pedra papel tesoura e querem fingir estar a jogar um Fighter 3D? Não? Bem me parecia.

Longevidade: 4.0 – Tem conteúdo… que não apetece completar

Gráficos: 7.0 – Fazem o serviço que devem embora não sejam nada de especial

Som: 7.5 – Provavelmente a melhor parte deste jogo porque se adequa bem a um tipo de jogo que, infelizmente, não se adequa a nada…





Nota Final: 4.5

(Este jogo não é mesmo apontado para fãs de jogos de luta… aliás não sei para que tipo de fãs é… talvez jogadores extremistas de Janken?) 

Papel ganha à pedra... DOH!

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