Género: Plataformas
Produtora: Soundelux
Editora: Activision Inc.
Lembram-se do Pitfall? Dessa relíquia dos jogos de consolas, que fez mundos e fundos dessa bela maquina, a Atari 2600? Ah… que belos tempos, lembram-se? Seus aldrabões! Nem eram vivos na altura! O D. Afonso Henriques é que era um viciadão…
Mas não se preocupem, esta versão é muito mais á frente, e vão fazer muito mais do que descer escadas e saltar por cima de crocodilos com um ar fofinho.
Corre o ano de 1998, e a grande Activision decide, então, lançar uma versão de um dos seus jogos mais clássicos de sempre. A produtora SoundeLux ficou a cargo para desenvolver o jogo e o resultado não poderia ter sido melhor.
Pitfall adaptou-se bastante bem ao formato 3D, mantendo na mesma o conceito aventureiro ao estilo de Indiana Jones. Há que frisar que por vezes é difícil de transportar um jogo tipicamente 2D para 3D pois altera completamente a forma de jogar e é comum o jogo perder a sua piada…
Isso felizmente não acontece em Pitfall 3D, mas…
Jogabilidade: Flexível. Duríssima. Enervante! Ok, começando pelo pior, neste caso. Houve uma situação que me assombrou ao longo de todo o jogo… as obstruções. - “O quê!? Explica-te lá Mike” - Dizem vocês completamente estupefactos, desejando insanamente esclarecer o que quero dizer com obstruções. Bem, ao longo do jogo, sempre que ia contra uma rocha, ou uma parede, um monte de seja-lá-o-que-fosse, Harry (Potter? - Não, chiça!)lançava um grunhido extremamente irritante e impossibilitava-me de retomar o comando durante 1 segundo, além de atrofiar a direcção fazendo com que desse 3 ou 4 encontrões de seguida. Estão a perceber a ideia? Muito mas muito chato…
Som: Óptimo! Bastantes piadas pequenas são ditas ao longo do jogo pela personagem principal, o que de certa forma cria uma proximidade com o jogo. Em 1998 isto não era muito comum de acontecer nos jogos, e penso que tenha sido uma excelente aposta, trazendo algo de inexistente. Acaba por substituir a banda sonora um pouco vazia, e talvez repetitiva demais. Esta baseia-se em sons que fazem lembrar um pouco a sensação de claustrofobia, com sons de minas e grutas, ou então lava e vulcões. Conseguiram transparecer bem a ideia que condiz na perfeição com os cenários apresentados… mas não resulta muito bem.
Longevidade: Pitfall leva-nos por 14 níveis cheios de adrenalina e estilo. Mas as missões são muito semelhantes e torna-se repetitivo até ao final. Não que estrague muito. O jogo nesse aspecto é salvo pelos desafios que são feitos ao longo dos níveis. Vão sempre aparecendo coisas novas para explorarmos e vai ficando cada vez mais difícil (muitas vidas se vão perder, diga-se de passagem). Os bosses também são complicados, mas sempre que ultrapassar um obstáculo em Pitfall 3D irá sentir uma satisfação vitoriosa. Explorar os níveis ao máximo não é obrigatório. A recompensa serão vidas extra e Power-Ups, mas isso também poderá tornar o jogo um pouco mais fácil. Isso pode ser óptimo se preferir evitar confrontos com os inimigos e desfrutar mais das plataformas.
Gráficos: 7.5 (Excelentes animações VS monstros poligonais… ganha o ambiente Darkside)
Jogabilidade: 7.0 (Desafiadora, e artística que perde pontos por bugs graves)
Som: 7.5 (As vozes dão bastante vida a Harry, que salva da monotonia da banda sonora)
Longevidade: 8.0 (A medida certa para um jogo deste tipo, nem curto nem longo, e óptimo para ser rejogado mais tarde)
Nota Final: 7.5 (Pitfall 3D: Beyond The Jungle acaba por ser uma aposta ganha. O jogo é bastante divertido, e consegue abranger uma faixa etária muito mais velha apesar de ser um jogo de plataformas, ganha pontos por isso e por ainda conseguir ser Pitfall, só que em 3D)
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