Data de Lançamento: 16/05/2005
Género: Desporto
Produtora: Runecraft
Editora: Activision
Apesar do sucesso de Tony Hawk’s Pro Skater, há um vasto
campo de possuidores da PSX que se recusam a ligar a tais ofertas de desportos
radicais. Talvez seja um dialecto exclusivo ou a aparente repetição da
jogabilidade que os põe de lado. De qualquer forma, é uma pena pois Tony Hawk’s
é muito mais divertido e é mais variado (e viciante) do que as aventuras de
acção mais populares.
Este jogo é basiado no motor de TH e é, ecessialmente, sobre
combinações de botões e encadeamento de movimentos. Utilizando rampas, carris,
e quase todas as peças do cenário, o jogador tem de saltar, rodopiar, e
trabalhar esforçadamente na sua bicicleta para ganhar grandes pontuações. Como
seria de esperar, há notas extra pela variedade, e pela dificuldade de cada
proeza e bonús para o número de acrobacias que pode efectuar juntamente de uma
só vez. De acordo com a ética dos desportos radicais, também vai ser encorajado
a fazer saltos difíceis desde um ponto do cenário ao outro, de modo a ser
recompensado com Bónus. É realmente viciante, á medida que se desenvolve
movimentos maiores e melhores pontuações. Se jogaram TH (poucas são as pessoas
que o jogaram e não tenham ficado fãns) perguntará “será Mat Hoffman’s
igualmente bom?”. E se formos honestos… não é. Contudo, Mat Hoffman’s ainda é
um jogo muito bom, por direito próprio.
Encaremos os facto: TH apresenta uma versão amplamente
inflacionada da realidade, com rodopios e combinações de proezas que seriam
impossiveis na vida real. Porém, o jogo é construido num motor físico credível,
que segura que não pode rodopiar infinitivamente para a glória. Portanto o
mesmo motor limita as suas em Mat Hoffman’s, porque conduz uma bicicleta, o que
é, simultaneamente, uma bênção e uma maldição. Pelo lado positivo vai necessitar
de praticar - é mais difícil conseguir grandes combinações de truques,
portanto, também precisa de acrescentar mais variedade ao seu estilo.
Infelizmente, mesmo que desempenhe um espectacular movimento à Super-Homem, voar
pelo ar, não é igualmente satisfatório.
Ao contrário de Tony Hawk’s, não pode ganhar dinheiro para
gastar em melhorar as suas estatísticas ou preparar as sua corrida. Em vez
disso, pontos de bónus acessíveis são espalhados pelos níveis, para lhe dar uma
ajuda até ao topo da tabela de pontuação. As próprias bicicletas podem ser
modificadas, com uma selecção de cinco componentes, que podem impulsionar
algumas condições e comprometer outras. À medida que avança, rapidamente pode
desbloquear duas bicicletas melhores para cada corredor, portanto, depressa
utilizará uma condor Pro (se jogar como Hoffman) para chegar às posições
cimeiras. Vai precisar de uma condição extra, quando alcançar o último nível –
a competição CFB. Uma vez que aí proezas suficientes para impressionar os
juízes, vai ser coroado rei dos ciclistas e desbloquear uma sequência de video
para cada corredor, um incentivo para jogar o jogo novamente. O facto de não
poder elevar as condições físicas pessoais dos corredores significa que o jogo
representa realisticamente os diversos estilos e habilidades dos melhores ciclistas do mundo.
As bicicletas podem arrasar a pista quando estão em
velocidade máxima. Resultado disso os níveis são maiores dando mais espaço de
manobras. E por detrás de tudo isto há uma banda sonora amplamente agitada
apresentado o sucesso de Stone Roses: Fools Gold. Além do mais, a curva de
dificuldade está bem equilibrada e é genuinamente difícil conseguir fazer
aqueles poucos últimos percursos cruciais. Contudo, é uma pena que não haja
desafios mais complicados, para fazer com que se volte ao jogo.
Tudo começa no pátio de Hoffman, na sua fábrica de
bicicletas, para sermos precisos. Em consonância com o gosto de Mat pelos voos
de bicicleta, esta área interior é um abrigo para as poderosas combinações de
proezas aéreas e ostenta um mega Half-Pipe. Também há uma área exterior secreta
que lhe possibilita fazer um perigoso salto de costas para cima do edifício no
beiral do armazém.
De seguida, surge a área de construção que se adequa a toda
a espécie de ciclistas com as suas superfícies planas e uma ou duas saliências laterais para garantir que pode voar alto e desempenhar grandes acrobacias,
mesmo sem rampas. O centro do local de construção apresenta uma ponte meio construída e um Half-Pipe com bastantes bónus de salto. Também há várias
combinações para Grinds. A próxima paragem é no Metro de Londres, com uma
abundância de fossos e um Half-Pipe ao lado da pista. A melhor área é acedida
passando por cima de um elevador e entrando nos ventiladores para um enorme
cano que sobe e desce o piso da cave.
Isto leva à competição Bluetorch, que é realmente fácil e
vai ganhar rapidamente a medalha de ouro contra outros ciclistas de topo e
encontrar poucas vantagens em voltar. Mas há uma série de oportunidades para
combinar os vários movimentos nesta arena sombria.
O parque de Nova Iorque apresenta um táxi com o qual não se
pode interagir e um ringue de gelo que o faz derrapar em direcção da parede.
Depois disso, os níveis melhoram realmente na zona de Treatment Plant, que contém
uma série de piscinas e carris que lhe permitem recolher uma grande quantidade
de pontos. O último nível não competitivo é em La Habra, Califórnia e contém
várias oportunidades de Grinds, que o capacitam a registar mais de 75.000 em
proezas. É, provavelmente, o pico do conjunto e os telhados permitem algumas
habilidades impressionantes. Também há duas piscinas ultra-secretas no cimo de
dois edifícios. Agora, é partir para a competição final…
O mais importante do jogo é claramente o modo Career, onde há
um grande incentivo para melhorar a sua pontuação e depressa dará por si a
forçar cada centímetro de altura e cada grau de rodopio, nas passagens mais
frontais do jogo. O salto vai tornar-se num obstáculo. Eventualmente, vai
percorrer cada nível à procura das aparentemente impossíveis transferências. É
pena que a sua única compensação seja uma pontuação alta. Assegure-se que tem
um amigo com quem compartilhar o jogo – não há nada pior do que não ter ninguém
para apreciar a magnitude das suas habilidades. O editor de parques é
suficientemente bom a não ser que considere que precisa de mais espaço para a
bicicleta, um facto devidamente reconhecível na totalidade dos níveis. O
resultado é uma sensação de claustrofobia. Os níveis para múltiplos jogadores
também não têm nada de novo. É extremamente difícil desempenhar grandes proezas
sobre o olho atento do seu companheiro. Embora estejam a tentar ganhar o jogo,
tem sempre em vista impressioná-lo e efectuar algo que ele nunca tenha visto
antes. O modo Graffiti contém um estilo de jogo familiar, divertido e requer um
toque de sagacidade táctica. Geralmente, é melhor circular em torno do parque
exibindo algumas pequenas proezas, para marcar o maior número possível de
painéis. Isso recompensa-o com uma série de pontos, de modo que depois pode
centrar-se em movimentos maiores. O modo Trick Attack consiste em passar a
coluna do acumulador de pontos e é fácil de compreender. A graduação dos níveis
significa que ficava bem uma maior visão periférica do que a que o ecrã dividido
verticalmente permite, talvez a divisão horizontal fosse uma ideia melhor…
H-O-R-S-E é um jogo onde tem de vencer a pontuação dos seus
camaradas até um de vocês falhar e ser marcado com letra de uma palavra à sua
escolha. O equilíbrio da jogabilidade ao longo dos vários modos permanece bom,
apesar da falta de factores que demarcam Tony Hawk’s como verdadeiramente
excepcional. A mistura de ambição com sentido de perfeição vai fazer com que se
sinta frustrado e fascinado: tentem acrescentar acrobacia a mais e vão
esbarrar e cair, ficando sem nada. A faceta cortante de fazer gelar o sangue,
que acompanha os maiores desafios de Tony Hawk é reproduzida com melhor efeito
no jogo de Mat. Quando a barra transversal atinge o seu corredor, os saltos de
Tony Hawk parecem uma volta através do Central Park. Se estão simplesmente à
procura de um jogo de bicicletas BMX, então Mat Hoffman é o melhor das
redondezas e capta muito bem os limites e da adrenalina de um passatempo que
apaixona os mais radicais.
Gráficos: 9.0 (Semelhantes a Tony Hawk, basicamente construído com o mesmo material)
Jogabilidade: 8.0 (Sólido e bem animado, apenas com poucas
falhas)
Duração: 8.0 (Vai mantê-lo ocupado uma eternidade)
Pontuação Final: 8.5 (Embora Hawk seja o rei das rampas, Hoffman
não lhe fica muito atrás. Uma física segura, jogabilidade viciante e proezas
impressionantes fazem deste jogo merecedor do seu tempo e dinheiro)
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