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30.9.12

Mat Hoffman's Pro BMX


Data de Lançamento: 16/05/2005
Género: Desporto
Produtora: Runecraft
Editora: Activision









Apesar do sucesso de Tony Hawk’s Pro Skater, há um vasto campo de possuidores da PSX que se recusam a ligar a tais ofertas de desportos radicais. Talvez seja um dialecto exclusivo ou a aparente repetição da jogabilidade que os põe de lado. De qualquer forma, é uma pena pois Tony Hawk’s é muito mais divertido e é mais variado (e viciante) do que as aventuras de acção mais populares.

Este jogo é basiado no motor de TH e é, ecessialmente, sobre combinações de botões e encadeamento de movimentos. Utilizando rampas, carris, e quase todas as peças do cenário, o jogador tem de saltar, rodopiar, e trabalhar esforçadamente na sua bicicleta para ganhar grandes pontuações. Como seria de esperar, há notas extra pela variedade, e pela dificuldade de cada proeza e bonús para o número de acrobacias que pode efectuar juntamente de uma só vez. De acordo com a ética dos desportos radicais, também vai ser encorajado a fazer saltos difíceis desde um ponto do cenário ao outro, de modo a ser recompensado com Bónus. É realmente viciante, á medida que se desenvolve movimentos maiores e melhores pontuações. Se jogaram TH (poucas são as pessoas que o jogaram e não tenham ficado fãns) perguntará “será Mat Hoffman’s igualmente bom?”. E se formos honestos… não é. Contudo, Mat Hoffman’s ainda é um jogo muito bom, por direito próprio.

Encaremos os facto: TH apresenta uma versão amplamente inflacionada da realidade, com rodopios e combinações de proezas que seriam impossiveis na vida real. Porém, o jogo é construido num motor físico credível, que segura que não pode rodopiar infinitivamente para a glória. Portanto o mesmo motor limita as suas em Mat Hoffman’s, porque conduz uma bicicleta, o que é, simultaneamente, uma bênção e uma maldição. Pelo lado positivo vai necessitar de praticar - é mais difícil conseguir grandes combinações de truques, portanto, também precisa de acrescentar mais variedade ao seu estilo. Infelizmente, mesmo que desempenhe um espectacular movimento à Super-Homem, voar pelo ar, não é igualmente satisfatório.

Ao contrário de Tony Hawk’s, não pode ganhar dinheiro para gastar em melhorar as suas estatísticas ou preparar as sua corrida. Em vez disso, pontos de bónus acessíveis são espalhados pelos níveis, para lhe dar uma ajuda até ao topo da tabela de pontuação. As próprias bicicletas podem ser modificadas, com uma selecção de cinco componentes, que podem impulsionar algumas condições e comprometer outras. À medida que avança, rapidamente pode desbloquear duas bicicletas melhores para cada corredor, portanto, depressa utilizará uma condor Pro (se jogar como Hoffman) para chegar às posições cimeiras. Vai precisar de uma condição extra, quando alcançar o último nível – a competição CFB. Uma vez que aí proezas suficientes para impressionar os juízes, vai ser coroado rei dos ciclistas e desbloquear uma sequência de video para cada corredor, um incentivo para jogar o jogo novamente. O facto de não poder elevar as condições físicas pessoais dos corredores significa que o jogo representa realisticamente os diversos estilos e habilidades dos melhores ciclistas do mundo.

As bicicletas podem arrasar a pista quando estão em velocidade máxima. Resultado disso os níveis são maiores dando mais espaço de manobras. E por detrás de tudo isto há uma banda sonora amplamente agitada apresentado o sucesso de Stone Roses: Fools Gold. Além do mais, a curva de dificuldade está bem equilibrada e é genuinamente difícil conseguir fazer aqueles poucos últimos percursos cruciais. Contudo, é uma pena que não haja desafios mais complicados, para fazer com que se volte ao jogo.
Tudo começa no pátio de Hoffman, na sua fábrica de bicicletas, para sermos precisos. Em consonância com o gosto de Mat pelos voos de bicicleta, esta área interior é um abrigo para as poderosas combinações de proezas aéreas e ostenta um mega Half-Pipe. Também há uma área exterior secreta que lhe possibilita fazer um perigoso salto de costas para cima do edifício no beiral do armazém.
De seguida, surge a área de construção que se adequa a toda a espécie de ciclistas  com as suas superfícies planas e uma ou duas saliências laterais para garantir que pode voar alto e desempenhar grandes acrobacias, mesmo sem rampas. O centro do local de construção apresenta uma ponte meio construída e um Half-Pipe com bastantes bónus de salto. Também há várias combinações para Grinds. A próxima paragem é no Metro de Londres, com uma abundância de fossos e um Half-Pipe ao lado da pista. A melhor área é acedida passando por cima de um elevador e entrando nos ventiladores para um enorme cano que sobe e desce o piso da cave.
Isto leva à competição Bluetorch, que é realmente fácil e vai ganhar rapidamente a medalha de ouro contra outros ciclistas de topo e encontrar poucas vantagens em voltar. Mas há uma série de oportunidades para combinar os vários movimentos nesta arena sombria.
O parque de Nova Iorque apresenta um táxi com o qual não se pode interagir e um ringue de gelo que o faz derrapar em direcção da parede. Depois disso, os níveis melhoram realmente na zona de Treatment Plant, que contém uma série de piscinas e carris que lhe permitem recolher uma grande quantidade de pontos. O último nível não competitivo é em La Habra, Califórnia e contém várias oportunidades de Grinds, que o capacitam a registar mais de 75.000 em proezas. É, provavelmente, o pico do conjunto e os telhados permitem algumas habilidades impressionantes. Também há duas piscinas ultra-secretas no cimo de dois edifícios. Agora, é partir para a competição final…

O mais importante do jogo é claramente o modo Career, onde há um grande incentivo para melhorar a sua pontuação e depressa dará por si a forçar cada centímetro de altura e cada grau de rodopio, nas passagens mais frontais do jogo. O salto vai tornar-se num obstáculo. Eventualmente, vai percorrer cada nível à procura das aparentemente impossíveis transferências. É pena que a sua única compensação seja uma pontuação alta. Assegure-se que tem um amigo com quem compartilhar o jogo – não há nada pior do que não ter ninguém para apreciar a magnitude das suas habilidades. O editor de parques é suficientemente bom a não ser que considere que precisa de mais espaço para a bicicleta, um facto devidamente reconhecível na totalidade dos níveis. O resultado é uma sensação de claustrofobia. Os níveis para múltiplos jogadores também não têm nada de novo. É extremamente difícil desempenhar grandes proezas sobre o olho atento do seu companheiro. Embora estejam a tentar ganhar o jogo, tem sempre em vista impressioná-lo e efectuar algo que ele nunca tenha visto antes. O modo Graffiti contém um estilo de jogo familiar, divertido e requer um toque de sagacidade táctica. Geralmente, é melhor circular em torno do parque exibindo algumas pequenas proezas, para marcar o maior número possível de painéis. Isso recompensa-o com uma série de pontos, de modo que depois pode centrar-se em movimentos maiores. O modo Trick Attack consiste em passar a coluna do acumulador de pontos e é fácil de compreender. A graduação dos níveis significa que ficava bem uma maior visão periférica do que a que o ecrã dividido verticalmente permite, talvez a divisão horizontal fosse uma ideia melhor…
H-O-R-S-E é um jogo onde tem de vencer a pontuação dos seus camaradas até um de vocês falhar e ser marcado com letra de uma palavra à sua escolha. O equilíbrio da jogabilidade ao longo dos vários modos permanece bom, apesar da falta de factores que demarcam Tony Hawk’s como verdadeiramente excepcional. A mistura de ambição com sentido de perfeição vai fazer com que se sinta frustrado e fascinado: tentem acrescentar acrobacia a mais e vão esbarrar e cair, ficando sem nada. A faceta cortante de fazer gelar o sangue, que acompanha os maiores desafios de Tony Hawk é reproduzida com melhor efeito no jogo de Mat. Quando a barra transversal atinge o seu corredor, os saltos de Tony Hawk parecem uma volta através do Central Park. Se estão simplesmente à procura de um jogo de bicicletas BMX, então Mat Hoffman é o melhor das redondezas e capta muito bem os limites e da adrenalina de um passatempo que apaixona os mais radicais.

Gráficos: 9.0 (Semelhantes a Tony Hawk, basicamente construído com o mesmo material)

Jogabilidade: 8.0 (Sólido e bem animado, apenas com poucas falhas)

Duração: 8.0 (Vai mantê-lo ocupado uma eternidade)



Pontuação Final: 8.5 (Embora Hawk seja o rei das rampas, Hoffman não lhe fica muito atrás. Uma física segura, jogabilidade viciante e proezas impressionantes fazem deste jogo merecedor do seu tempo e dinheiro)



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