Deixa-me lá ver se encontro...

9.9.12

Ridge Racer


Data De Lançamento: 29/09/1995
Género: Corridas
Produtora: Namco
Editora: Sony







Muito bem, já há bastante tempo que não me calha um jogo de corridas, não que seja o meu género de eleição mas também nada como um bom jogo de carros para que quebrar a rotina de jogatana. E que jogo este que me haveria de calhar!
Ridge Racer é nada mais, nada menos meus senhores e senhoras, que o 1º jogo a ser lançado na playstation. Sim, este jogo veio na 1ª remessa de jogos que acompanharam o lançamento da consola da Sony.

Este jogo foi um port que a namco fez das máquinas de arcada mantendo-se práticamente igual, com a diferença de não ser necessário colocar moedas constantemente, e de a priori também não termos um volante enorme em casa (aaggrrr!!).
É-me um pouco dificil avaliar este jogo, porque ultrapassa um pouco a minha noção viabilidade naquela altura e porque experimentei nesta mesma consola jogos bastante mais avançados e desenvolvidos como Toca Touring Cars, Grand Turismo 2 ou mesmo até o Colin Mcrae. Será injusto guiar-me por referências como estas. Tive de fazer uma enorme pesquisa na internet para tentar perceber como era o panorama dos videojogos em 1995 e percebi que este género de jogos de corridas de carros, em 3D era uma grande novidade. Ora bem, por ser novidade não deveremos fazer uma análise tão árdua pois não existem parâmetros antecedentes para formar uma critica mais justa. Preparados? Ready, Set, Go!...

Vá, não se assustem. O jogo não é assim tão mau, bem pelo contrário. Se formos a ver na altura era um jogo digno de uma nota excelente. E por isso mesmo fez um grande furor. Ao começarmos o jogo (jogamos uns segundos de Galaxian!!) podemos seleccionar as pistas desejadas e temos um leque de mais de uma dúzia de carros para corrermos. Cada carro tem determinadas características e cabe-nos a nós escolhermos as que nos são mais convenientes. Para o vermelho é o melhor. Porquê? Porque é do Benfica… Mas cada carro é diferenciado pela capacidade de manobras, velocidade e acelaração, mas sinceramente as diferenças sentidas entre os carros pouco contam.

Não tem nada que saber. Basta carregar no “X” para acelarar e travar um pouco antes das curvas. A novidade aqui além do 3D é que podemos controlar a derrapagem do carro, apesar de demorar um pouco até entendermos o sistema, mas com o tempo lá chegamos. O carro entra numa espécie de descontrolo e temos de equilibrar a direcção depois. Para facilitar a chegada ao 1º lugar podemos utilizar alguns atalhos existentes pelas pistas, alguns mais dificeis de encontrar que outros mas dão sempre jeito visto que os adversários também usufruem deles para chegar ao topo do pódio.
A musica e o barulho dos carros também são bons acompanhantes característicos das corridas de arcadas, muito frenéticos e viciantes. E sempre com comentários de um indivíduo que parece que está nos carrinhos de choque a dizer “crianças não pagam! Mas também não andam…!!” Vá, não diz nada dessas coisas até porque não se fala português neste jogo.

E é assim, não existe muito mais para fazer em Ridge Racer. Mas tal como disse no inicio temos que compreender que é um jogo de 1995, e que apesar de tudo se torna bastante divertido para jogar principalmente se o jogarmos com amigos a fazer competições. Os gráficos eram fenomenais na altura, com muita cor e vivacidade com a ajuda obviamente dos cenários mechidos das metropoles cheios de painéis reluzentes e edifícios modernos. Neste tipo de jogos, o grafismo 2D tornava o género pouco atractivo e desinteressante, e por isso mesmo não existiam muitos jogos de corridas de carros, panorama que se veio a inverter após esta época, e Ridge Racer teve o privilégio de ter estado na linha da frente desse acontecimento, e sejamos sinceros conseguiu corresponder muito bem dadas as circunstâncias.

Gráficos: 7.5 (Metrópoles enormes, com tuneis, viadutos, e… repararam na gaja com o painel ao inicio?hm-hm… gosto!)

Jogabilidade: 7.0 (Após dominarem o “drifting” vai-vos parecer bastante melhor)

Som: 6.0 ( Sabe bem ouvir o som dos motores de alta velocidade, mas o fernesim eléctrico da voz do comentador enerva um bocado)

Longevidade: 6.5 (irá jogá-lo até ao fim.. se não tiver algo melhor pa fazer)



Nota Final: 6.8 (Ok não é um jogo mau, mas também não é um jogo que marque de alguma forma. Marca por ter sido uma novidade na altura, mas consegue ainda, ser divertido na sua condução do tipo arcada.)


1 comment:

  1. Joguei um pouco do RR Type 4 mas na altura não liguei muito (e há quem diga que é o melhor jogo de corridas da PSX).

    Mas agora, ano depois e com muitos jogos de corridas por trás, hei-de experimentá-lo outra vez. Afinal de contas, eu ADOREI o Outrun 2006 no PC (com o comando da Xbox 360 tornasse no melhor jogo de corridas DE SEMPRE!) e esse também usa e abusa dos drifts.

    Aliás, devias de experimentar o Outrun 2006, mas joga com um comando da X360 ou parecido, com a aceleração e travão no triggers.

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