Data de Lançamento: 10/10/1995
Género: Simulador de Aviões
Produtora: Namco
Editora: Namco
Todos os
jovens e adolescentes que viveram a primeira metade dos anos 90’ ponderaram (de
certeza) seguir uma carreira como pilotos de aviões. E este fenómeno deve-se a
um filme, com o Tony Cruzes (quem???) como actor principal chamado Top Gun
(Mike o nome é Tom Cruise! – Não, é mesmo Top Gun fui ver ao IMDB). Mas afinal
que é que não gostava de comandar um caça, ganhar montes de dinheiro e ter um
número indeterminado de tipas atrás?? Pois, é a má noticia é que existem
0.00001% de probabilidades de alguém que esteja a ler este post de o conseguir
concretizar. Felizmente, existe Air Combat.
Ora muito
bem! Mais um jogo que acompanhou o inicio de vida da primeira consola da Sony, mais
um excelente lançamento da Namco, e finalmente um dos primeiros simuladores de aviões
a aparecer no mercado dos videojogos. Sim, até esta data nenhum outro jogo
trouxe tão perto a sensação de estarmos numa missão de alto risco da força aérea apesar de nesta época já existirem outros simuladores de aviação como
Starfox da SNES (desculpa!? Simulador de aviões??), ou então os Flight
Simulator da Microsoft. Mas nenhum deles oferecia a combinação de acção e
estratégia que Air Combat tinha. A história é muito simples: Somos um grupo de
mercenários aéreos que é contratado para vários serviços em nome da defesa
contra o terrorismo. E basta de argumento! Porque o que realmente importa são
as missões!
São 17 as
missões que nos são atribuídas ao longo do jogo. Em cada missão é-nos pago uma
recompensa que podemos utilizar para comprar outros aviões que nos servirão
(uns mais do que outros, alguns nem vale a pena comprar) para futuras missões.
As primeiras missões servem praticamente para a adaptação aos comandos e a partir da
terceira missão a coisa aquece um pouco! Enganem-se se acham que ao escolherem o caça
mais rápido e potente que vão ter mais sucesso nas missões, pois o que vos vai
acontecer assim é verem… os aviões passar (AHAHAHHAHHHAHAH ESTA FOI BRUTAL
AAAHHAHAHHHH…)! Isto apenas para dizer que tem de existir uma escolha
equilibrada dos aviões em função dos dos objectivos que nos são postos à
frente. Mas basicamente consiste em localizar e destruir alvos e essa mecânica é absolutamente fascinante (sim é verdade, todos temos um Hitler dentro de nós).
A forma mais eficaz de aniquilar os nossos alvos será a partir dos mísseis que
temos à nossa disposição e a Namco concebeu um sistema bastante prático. Ao aproximarmos-nos do nosso alvo automaticamente a mira “prende” a trajectória e
basta-nos disparar.. se ouvirmos “BINGO!”
é sinal que alguém fez bingo primeiro que nós e perdemos o nosso
dinheiro… (Mike de que raio estás a falar afinal??).
Seja como for nem tudo é
um mar de rosas, na maioria das missões o lema é: Ou caças ou és caçado, e acreditem
que é bastante difícil concentrarmos-nos num alvo quando temos uns 2 ou 3
mísseis à perna. O controlo não é o melhor mas também não fica aquém do que
seria esperado, visto que Air Combat tenta puxar o melhor que pode do realismo.
E de certa forma consegue-o muito bem , visto que os gráficos estão
deslumbrantes para a sua época (não se esqueçam que estamos em 1995) mas ainda
assim muito repetitivos ao fim de uma dezena de missões. Mas o que mais
impressiona graficamente é a solidez dos aviões. Existem duas perspectivas de
visão ingame: um de dentro do cockpit e uma de fora, e apesar de ser mais
prático jogarmos como dentro do cockpit (devido ao inúmero conjunto de
informações a que temos acesso) é muito
mais sensacional vermos todas as manobras dos caças que comandamos (deveriam
ter feito um misto das duas!).
Uma das
vantagens das consolas de nova geração era poder jogar em casa os jogos que só
era possível jogar nas arcadas, e com a vantagem de não ser necessário colocar
a moeda.. bem para mim isso não se traduz totalmente numa vantagem. Bem pelo contrário,
aponto isso como um defeito (até porque destruiu o conceito das salas de jogos)
visto que os jogos que na altura saíram era ports directos das máquinas de
arcadas, com uma duração relativamente curta. O pior de tudo era que isso fazia
com que o modo para um jogador se tornasse extremamente limitado e aborrecido, e
isso poderia destruir o impacto da novidade ao fim de algum tempo. Air Combat
cria um misto dessas sensações apesar de existir mais actividade single player
do por exemplo em ridge racer, mas no modo 2 jogadores acaba também por perder
pontos, visto não tornar o jogo de alguma forma mais interessante ou
desafiante. E resumidamente Air Combat ficou resignado apenas àquilo que é: Um
jogo de simulação de aviões. Ganha por ter conquistado a novidade do género e
trazer acção a um estilo de jogo que até à data era muito experimental. Seria
mais interessante por exemplo com um tipo de periférico mais realístico até
porque graficamente é bastante competente. Mas não deixa de ser um clássico da
Namco e uma saga que fez história na velhinha PSX, por isso vamos lá ao
veredicto:
Gráficos:
8.0 (Fantásticos na sua altura, mas aborrecidos lá mais para o final do jogo)
Jogabilidade:
8.0 (A sensação pilotar um caça quase que é atingida)
Som: 4.0
(“Mike nem sequer fizeste referência à sonoridade de Air Combat” – Pois foi… não
fiz..)
Longevidade:
6.0 (17 missões umas melhores que outras, e um modo 2 jogadores inútil)
Nota Final:
6.8 ( Apesar da nota não é um jogo que se possa dizer mau, até é uma boa perda
de tempo, mas não se pode dizer que consiga atingir qualquer tipo de patamar
de excelência.)
Allow me to disagree, mesmo não contando cenas mais arcade como o saudoso Afterburner, existiam diversos simuladores de aviões de combate no mercado, principalmente nos computadores, com alguns ports para consolas caseiras. A diferença é que esses jogos para além de complicadíssimos, eram super feios xD
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