Deixa-me lá ver se encontro...

14.2.13

WipEout


Data de Lançamento: 10/09/1995
Género: Corridas
Produtora: Psygnosis
Editora: Psygnosis







Epáh! Olhem-me o que é que me calhou na lista!! Mas que clássico! Por onde é que anda este frachising nos dias de hoje? (Provavelmente num museu nas invenções humanas.. a 3ª à direita a contar da Roda) Aparentemente foi adquirido pela Sony e é mais um jogo na série de títulos a ser lançado nas consolas Playstation. Mas se pensarmos bem sempre isso faz sentido! Cada consola desta época tinha de ter um jogo de corridas futurista! Ora a Nintendo tem o F-Zero, a Sony fica com o WipEout, e a Sega ficou.. err pois… ups! Ficou sem consola!










Mas voltando ao WipEout, para quem não sabe a sua data de lançamento na Europa foi em Setembro de ’95 acompanhando o lançamento da PSX. Isto significa que WipEout sai na 1ª fornada de jogos, e na minha opinião é um do jogos com mais força, e facto esse que leva WipEOut a ter mais 3 sequelas na velhinha da Sony. O mundo nesta altura estava boquiaberto com as capacidades oferecidas pelas novas consolas (como é normal sempre que uma nova consola sai) e portanto tudo de inicio parecia fantástico e de enorme qualidade, o que não era propriamente verdade. A produtoras pioneiras depararam-se com muitos erros como os conhecidos bugs, que por vezes obrigavam os jogadores a carregar no botão reset da consola, ou então desligá-la mesmo. Outra coisa que acontecia era que grande parte dos jogos de lançamento eram ports praticamente directos das máquinas de arcada, mas WipEout apresenta-se como um jogo sólido de corridas futuristas com várias pistas e modos de jogo seleccionáveis e sem a mensagem constante a dizer “insert coin” (olhá óh zééii! Esta coisa da memori carde é muto graande pás moedas de 100 escudos… deve ser apenas pás de 50!)

WipEout foi na minha opinião o jogo que oferecia os melhores gráficos, muito limpos e suaves, apesar de terem pouca profundidade. Bastante funcionais e com um brilho fora do comum a sua apresentação gráfica tinha um segredo: a quase ausência de um cenário. Isto permite à Psygnosis utilizar as capacidades todas nas naves e nas pistas, e visto que são corridas futuristas a Psygnosis “fecha” o recinto encurtando muito os pormenores exteriores e aproveitou-se disso para levar além a sensação de velocidade no jogo. Nunca um jogo (até esta altura) conseguiu puxar tanto a adrenalina de um jogador como WipEout o fez. Até aqui existia F-Zero da SNES, a oferecer ao jogador este tipo de sensação de de jogo e WipEout veio-lhe destronar a posição porque é sem dúvida alguma um jogo superior. A ajudar a isso, também está a banda sonora composta por várias trilhas de tecno/dance, e um conjunto de pastilhas que vinham junto na caixa (Aaahhhh!! Com que então “nunca um jogo conseguiu puxar tanto a adrenalina de um jogador”.. Pois está claro!).

Os controlos em WipEout ofereciam ao jogador uma dificuldade inicial um pouco acima da média mas ainda assim a diversão era indiscutível  e de corrida para corrida o controlo da nave por parte do jogador era cada vez mais definido e estável sendo que a sensação de triunfo ganha depois mais expressão. Mas para chegarmos em 1º lugar não basta termos a perícia na condução, pois existe um arsenal de armas e munições ao longo das pistas que podem ser utilizados a nosso favor, ou mesmo contra nós pelos nossos adversários. Portanto cabe ao jogador decidir a estratégia a utilizar na pista, mas o que importa mesmo é acabar a corrida em 1º lugar. Existem 4 equipas a escolher cada uma com 2 naves diferentes, cada nave com as suas características  O que aconselho de inicio é escolherem a nave com a maior capacidade de controlo e no futuro quando já tiverem mais habituados, aí sim, escolherem os brutamontes com maior velocidade para puxar o melhor que há do jogo. São cerca de 6 pistas enormes em várias localizações e se portarem-se bem em todas elas desbloqueiam o acesso a mais uma pista que na minha opinião é a melhor de todas e vale todo o esforço.

É sem duvida um bom jogo para recordar, e rejogar apesar de não ser o maior fã do género das corridas futuristas (excepto Rollcage e F-Zero) e reconheço-lhe o valor e as notas que foram atribuídas na altura do seu lançamento. Fiz um esforço tremendo para não bater na tecla do 3D nesta análise (ahah! Já bates-te toma toma!!) mas a verdade é que o impacto foi ainda maior devido à transição e à época histórica que foi o surgimento das consolas 32 bits.
O veredicto de WipEout é:


Gráficos: 8.5 (Suaves, limpos, nítidos  e operacionais mesmo em alta velocidade. 1995?? Quem diria…)

Jogabilidade: 8.0 (Controlos precisos, e realísticos com lasers e mísseis ao nosso dispor)

Som: 7.0 (A este ritmo, não podia ser outra coisa senão o tecno pastilhado. Gostem ou não, não podia ser outra coisa)

Longevidade: 8.0 (Vale pela sua rejogabilidade, é uma boa forma de passar uma tarde de domingo quando estão a dar filmes repetidos. A 2 jogadores a experiência é igualmente divertida)


Nota Final: 8.0 (Sim, acredito mesmo que seja o melhor jogo de lançamento da Playstation, ainda que seja um multi-plataformas. Mas foi na versão da Sony onde teve mais feedback e daí a própria ter adquirido os direitos de WipEout. Excelente trabalho da Psygnosis!)


1 comment:

  1. A Sega fez o F-Zero GX para a Gamecube, que na minha opinião é o melhor e mais exigente :P
    Wipeout é um jogo fantástico, eu já tenho uma série deles, falta-me apenas o Wip3out e o que saiu para a PS3 (o da N64 não conta! xD)
    Infelizmente parece que a série foi pelo cano abaixo, a Sony acabou recentemente com a antiga Psygnosis (RIP) :(

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