Data de Lançamento: 10/09/1995
Género: Corridas
Produtora: Psygnosis
Editora: Psygnosis
Epáh! Olhem-me o que é que me calhou na lista!! Mas
que clássico! Por onde é que anda este frachising nos dias de hoje? (Provavelmente
num museu nas invenções humanas.. a 3ª à direita a contar da Roda)
Aparentemente foi adquirido pela Sony e é mais um jogo na série de títulos a
ser lançado nas consolas Playstation. Mas se pensarmos bem sempre isso faz
sentido! Cada consola desta época tinha de ter um jogo de corridas futurista!
Ora a Nintendo tem o F-Zero, a Sony fica com o WipEout, e a Sega ficou.. err
pois… ups! Ficou sem consola!
Mas voltando ao WipEout, para quem não sabe a sua data
de lançamento na Europa foi em Setembro de ’95 acompanhando o lançamento da
PSX. Isto significa que WipEout sai na 1ª fornada de jogos, e na minha opinião
é um do jogos com mais força, e facto esse que leva WipEOut a ter mais 3
sequelas na velhinha da Sony. O mundo nesta altura estava boquiaberto com as
capacidades oferecidas pelas novas consolas (como é normal sempre que uma nova
consola sai) e portanto tudo de inicio parecia fantástico e de enorme
qualidade, o que não era propriamente verdade. A produtoras pioneiras
depararam-se com muitos erros como os conhecidos bugs, que por vezes obrigavam
os jogadores a carregar no botão reset da consola, ou então desligá-la mesmo.
Outra coisa que acontecia era que grande parte dos jogos de lançamento eram ports praticamente directos das máquinas de
arcada, mas WipEout apresenta-se como um jogo sólido de corridas futuristas com
várias pistas e modos de jogo seleccionáveis e sem a mensagem constante a dizer
“insert coin” (olhá óh zééii! Esta coisa da memori carde é muto graande pás
moedas de 100 escudos… deve ser apenas pás de 50!)
WipEout foi na minha opinião o jogo que oferecia os
melhores gráficos, muito limpos e suaves, apesar de terem pouca profundidade.
Bastante funcionais e com um brilho fora do comum a sua apresentação gráfica
tinha um segredo: a quase ausência de um cenário. Isto permite à Psygnosis
utilizar as capacidades todas nas naves e nas pistas, e visto que são corridas
futuristas a Psygnosis “fecha” o recinto encurtando muito os pormenores
exteriores e aproveitou-se disso para levar além a sensação de velocidade no
jogo. Nunca um jogo (até esta altura) conseguiu puxar tanto a adrenalina de um
jogador como WipEout o fez. Até aqui existia F-Zero da SNES, a oferecer ao
jogador este tipo de sensação de de jogo e WipEout veio-lhe destronar a posição
porque é sem dúvida alguma um jogo superior. A ajudar a isso, também está a
banda sonora composta por várias trilhas de tecno/dance, e um conjunto de
pastilhas que vinham junto na caixa (Aaahhhh!! Com que então “nunca um jogo
conseguiu puxar tanto a adrenalina de um jogador”.. Pois está claro!).
Os controlos em WipEout ofereciam ao jogador uma dificuldade
inicial um pouco acima da média mas ainda assim a diversão era indiscutível e
de corrida para corrida o controlo da nave por parte do jogador era cada vez mais
definido e estável sendo que a sensação de triunfo ganha depois mais
expressão. Mas para chegarmos em 1º lugar não basta termos a perícia na
condução, pois existe um arsenal de armas e munições ao longo das pistas que
podem ser utilizados a nosso favor, ou mesmo contra nós pelos nossos
adversários. Portanto cabe ao jogador decidir a estratégia a utilizar na pista,
mas o que importa mesmo é acabar a corrida em 1º lugar. Existem 4 equipas a
escolher cada uma com 2 naves diferentes, cada nave com as suas características O que aconselho de inicio é escolherem a nave com a maior
capacidade de controlo e no futuro quando já tiverem mais habituados, aí sim,
escolherem os brutamontes com maior velocidade para puxar o melhor que há do
jogo. São cerca de 6 pistas enormes em várias localizações e se portarem-se bem
em todas elas desbloqueiam o acesso a mais uma pista que na minha opinião é a
melhor de todas e vale todo o esforço.
É sem duvida um bom jogo para recordar, e rejogar
apesar de não ser o maior fã do género das corridas futuristas (excepto Rollcage e F-Zero) e reconheço-lhe o valor e as notas que foram atribuídas na
altura do seu lançamento. Fiz um esforço tremendo para não bater na tecla do 3D
nesta análise (ahah! Já bates-te toma toma!!) mas a verdade é que o impacto foi
ainda maior devido à transição e à época histórica que foi o surgimento das
consolas 32 bits.
O veredicto de WipEout é:
Gráficos: 8.5 (Suaves, limpos, nítidos e
operacionais mesmo em alta velocidade. 1995?? Quem diria…)
Jogabilidade: 8.0 (Controlos precisos, e realísticos com lasers e mísseis ao nosso dispor)
Som: 7.0 (A este ritmo, não podia ser outra coisa
senão o tecno pastilhado. Gostem ou não, não podia ser outra coisa)
Longevidade: 8.0 (Vale pela sua rejogabilidade, é
uma boa forma de passar uma tarde de domingo quando estão a dar filmes
repetidos. A 2 jogadores a experiência é igualmente divertida)
Nota Final: 8.0 (Sim, acredito mesmo que seja o
melhor jogo de lançamento da Playstation, ainda que seja um multi-plataformas.
Mas foi na versão da Sony onde teve mais feedback e daí a própria ter adquirido
os direitos de WipEout. Excelente trabalho da Psygnosis!)
A Sega fez o F-Zero GX para a Gamecube, que na minha opinião é o melhor e mais exigente :P
ReplyDeleteWipeout é um jogo fantástico, eu já tenho uma série deles, falta-me apenas o Wip3out e o que saiu para a PS3 (o da N64 não conta! xD)
Infelizmente parece que a série foi pelo cano abaixo, a Sony acabou recentemente com a antiga Psygnosis (RIP) :(